Tu conheces essa sensação. Não é só vontade de viajar.
É um zumbido baixo nos teus ossos que começa quando vês uma foto de um fiorde enevoado.
É este puxar para um lugar que parece mais uma memória do que um destino. Eu sentia isso intensamente.
Os livros já não chegavam. Eu tinha de ir.
Isto não é um folheto de viagens brilhante; são as coisas que aprendi ao realmente fazer, os erros, os momentos de "caramba" e toda a lama pelo meio.
Este é o meu diário de viagem desarrumado e com páginas gastas, entregue a ti. Eu já cometi os erros para que tu não tenhas de os cometer.
Fazer as malas e planear: não sejas idiota
Um Viking nunca navegava sem um plano. Um pouco de preparação é a diferença entre ter uma grande história para contar e ser apenas o aviso da história.
Quando realmente ir:
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Verão (Junho-Agosto): O caminho fácil, e é deslumbrante. O sol praticamente nunca se põe, por isso tens tempo infinito para explorar. Tudo é impossivelmente verde. Se queres fazer caminhadas e simplesmente absorver tudo, esta é a tua estação.
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Inverno (Novembro-Fevereiro): Para os corajosos. Está frio, está escuro, mas é quando as Luzes do Norte aparecem. Ver o céu a dançar é uma espécie de magia que as fotos nunca capturam. O mundo está coberto de neve, e parece um conto de fadas completamente diferente e mais calmo.
O que realmente colocar na tua mochila :
Não sejas idiota: leva camadas. O tempo no Norte é bipolar.
Vais passar de suar a congelar em dez minutos. Ninguém se importa se pareces fixe; vão é rir-se se estiveres encharcado.
Botas impermeáveis boas não são uma sugestão.
Quanto às coisas divertidas? Os meus amigos e eu conseguimos estas t-shirts personalizadas serigrafadas com uma estúpida runa pequena neles.
Parecíamos uns nerds totais, mas honestamente?
Foi hilariante e fez-nos sentir como uma verdadeira equipa. As fotos são ouro, mesmo aquelas em que parecemos ratos encharcados.
Paragem 1: Dinamarca. Nem Penses em Pular.
Sim, é plano e talvez não tão dramático como a Noruega, mas a Dinamarca é onde toda a história começa.
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Roskilde: Esquece a tua ideia de museu. Eles têm navios vikings reais eles tiraram-na da água. Podes ver as marcas das ferramentas. Toquei na madeira e tentei compreender o facto de ter mil anos. Se fores no verão, podes navegar numa réplica. Faz isso. A sensação quando o vento bate na vela é outra coisa.
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Jelling: Uma pequena cidade que tem um impacto histórico enorme. Tens os montes funerários, claro, mas as pedras de Jelling... estás a olhar para a rocha onde um rei basicamente disse, "Eu sou o dono deste lugar agora, e somos todos cristãos." E é preso. É história que podes tocar.
Paragem 2: Noruega. Onde a Paisagem Fica Psicadélica.
Ok, se a Dinamarca foi a aula de história, a Noruega é a viagem ácida.
A paisagem é tão insana que finalmente vais perceber porque é que estas pessoas acreditavam em gigantes e deuses a viver nas montanhas.
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Os Fiordes: A tua câmara vai falhar contigo. Aceita isso. Tens de estar num ferry, no meio dele, a sentir-te como uma formiga. Cascatas por todo o lado, pequenas quintas agarradas às encostas... é simplesmente épico. Ponto final.
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Igreja de Borgund Stave: Parece algo saído de Skyrim. Tudo escuro, madeira betuminada e cabeças de dragão. O cheiro lá dentro — alcatrão de pinho e madeira velha — vale a viagem por si só.
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Ilhas Lofoten: Isto é o tipo de coisa do "fim do mundo". Montanhas irregulares a disparar de um mar azul aço. É cru e belo e vai fazer-te sentir muito, muito pequeno.
Paragem 3: Islândia. Um Planeta Diferente.
A sério. A paisagem é tão estranha e viva que claro que inventaram histórias sobre elfos.
Tu também o farias se vivesses lá.
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Þingvellir: Um enorme vale onde o continente está literalmente a partir-se ao meio. É também onde os Vikings basicamente inventaram o parlamento. Tenta imaginar: centenas deles, reunidos neste anfiteatro natural épico, a discutir leis. É intenso.
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A Costa Sul: Arranja um carro. Não discutas, simplesmente faz. A viagem é uma sucessão de momentos incríveis. Cascatas por trás das quais podes andar, praias de areia negra, colunas de basalto assustadoras... é simplesmente louco.
O teu Mapa Através das Névoas
Olha, isto é muito. É fácil ficar paralisado pela análise e acabar por reservar um passeio de autocarro aborrecido.
Não. Sou um controlador, por isso tive de fazer um plano para não perder a cabeça. Estou a dar-te-o.
É meu roadmap template. Tem listas de verificação, coisas de orçamento, tudo incluído.
Usa-o para que possas concentrar-te na verdadeira aventura.
Isto tudo não é sobre tirar fotos para o Instagram. É sobre deixar estes lugares mudarem-te um pouco.
Vai acontecer quer queiras quer não.
Então, simplesmente vai.